domingo, 10 de junho de 2012

Libertina



Gosto dos prazeres da vida.
Chamam-me libertina,
mas da tristeza sou esquecida,
sem falso escrúpulo que me reprima.

Sou pele, sou sentimento.
Mas tenho alma também!
Não tenho falso pudor,
nem deixo de fazer o que me convém.

Sente inveja, por isso me acusa
Tem desejos assim como eu
Mas em nome da moral recusa,
e muitas delícias não viveu!

Eu não sou amoral,
nem vim para tirar a ordem.
Não faço mal,
mas os meus instintos, libertade tem!


 

Mel L Frankust

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